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Briefing PLP 243/2023 – Permanência de estudantes no ensino médio

Atualizado em: 29 de novembro de 2023

Briefing PLP 243/2023 (Dispõe sobre as despesas voltadas à programa de incentivo à permanência de estudantes no ensino médio.)

Ambiente Legislativo FAVORÁVEL à aprovação.

Entenda o Contexto:

Proposta pelo Senador Humberto Costa (PT/PE) se endereça ao desafio da permanência de jovens de baixa renda no ensino médio por meio do realinhamento do Fundo Social, este, criado em 2010, direciona parte da riqueza do pré-sal, especialmente, para a Educação.

Na justificativa do Projeto de Lei Complementar, argumenta-se que apenas pretende-se realinhar o Fundo Social à educação, possibilitando que seus recursos possam ser utilizados para incentivar os jovens brasileiros a permanecerem e a concluir o ensino médio.

Principais Pontos:

Em sua justificativa ao Projeto, o autor alega que a falta de regulamentação vem acumulando recursos no Fundo Social, gerando superávit financeiro. Alega que o saldo acumulado no Fundo chegou a ser tão vultoso que fora utilizado para fins diversos daquele que é sua razão, usado na amortização da dívida pública.

Enfatiza, ainda, que educação é função primordial do Fundo Social, e um dos maiores desafios da Educação é a permanência de jovens de baixa renda no ensino médio.

De acordo o autor, “o programa atinge jovens de baixa renda, regularmente matriculados no ensino médio, e inscritos no CAD-Único com renda per/capita igual ou inferior a R$ 218,00 (duzentos e dezoito reais)”.

Destaca-se que o governo federal publicou nesta semana uma medida provisória (MP 1.198/2023) instituindo a poupança de incentivo à permanência e conclusão escolar. Contudo, a MP ainda será analisada por Comissão Mista que já terá itens alterados, conforme acordos firmados pelos Parlamentares durante sessão Plenária.

Destaques e Resumo da Tramitação:

A proposição foi distribuída à Comissão de Assuntos Econômicos – CAE, ficando sob a relatoria do Senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) que apresentou parecer favorável a matéria.

Durante a análise pela CAE, foi necessário voto de desempate do presidente da Comissão para aprovação do relatório que passou a constituir o parecer da CAE.

Ao longo de uma semana, fora realizado diálogo entre oposição e situação.  O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), disse que a preocupação é deixar o projeto “de acordo com os ditames da responsabilidade fiscal”.

Após tratativas, inclusive no Plenário do Senado Federal, entre os pontos, o destaque apresentado pelo do Sen. Ciro Nogueira (PP-PI) foi elevado de R$4.000.000.000,00 (quatro bilhões de reais) para R$6.000.000.000,00 (seis bilhões de reais) para ser utilizado em 2024, o valor vai ser disponibilizado através de crédito adicional especial via Projeto de Lei do Congresso Nacional – PLN, conforme pedido da oposição.

A matéria foi aprovada com 61 votos favoráveis, não houve votos contrários nem abstenções; quanto a orientação das bancadas, não houve orientação contrária a proposição, já favorável declararam os partidos: PL, OPOSIÇÃO, PSD, PT, PP, PODEMOS, UNIÃO, PSB, GOVERNO, PSDB, REPUBLICANOS. A matéria vai a Câmara dos Deputados para ser apreciada.

Por: Janayra Maia.

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